A temporada do Benfica no Mundial de Clubes 2025, nos Estados Unidos, tem sido uma montanha-russa de emoções para os torcedores.
Após a euforia pela classificação, as atuações no Grupo C geraram críticas contundentes, mas também momentos de brilho que reacendem a paixão benfiquista. O empate 2-2 contra o Boca Juniors e a goleada 6-0 sobre o Auckland City expuseram virtudes e fragilidades, enquanto o duelo contra o Bayern de Munique se aproxima.
As críticas dos torcedores, amplificadas no X, concentram-se na inconsistência defensiva.
O autogolo de Otamendi contra o Boca foi alvo de frustração, com muitos a questionarem a sua liderança aos 44 anos. Comentários como “Otamendi já não aguenta a intensidade” refletem a insatisfação de parte da torcida, que aponta a falta de renovação na zaga. A lentidão nas transições defensivas também foi criticada, especialmente no primeiro tempo contra os argentinos, onde o Benfica pareceu “morto” segundo a imprensa.
Outro ponto sensível é a gestão de Bruno Lage.
A relação tensa com Kökçü, que pode não jogar contra o Bayern, gerou debates acesos. Torcedores questionam a teimosia tática de Lage e a ausência de reforços de peso, com saídas como a de Arthur Cabral e a incerteza sobre Belotti a aumentarem a insatisfação.
No X, frases como “Lage está perdido” ecoam entre os mais críticos.
Por outro lado, a goleada contra o Auckland City trouxe alívio e elogios. Pavlidis e Prestianni foram os grandes destaques, com a torcida a celebrar a qualidade ofensiva. Pavlidis, em especial, conquistou a confiança com golos e movimentação, sendo chamado de “o novo ponta de lança que precisávamos”. A exibição de Aktürkoglu e a energia de Hadj-Moussa também animaram os adeptos.
A união do plantel, destacada por Gonçalo Oliveira e Leandro Barreiro, foi outro ponto positivo. Os torcedores valorizaram a entrega em campo, com cânticos e mensagens de apoio a reforçarem o orgulho benfiquista. A exibição do troféu na Luz, em janeiro, reforçou a conexão emocional com o torneio.
Apesar das críticas, há otimismo para o jogo contra o Bayern. Um extremo do Benfica, citado no X, acredita que “não há impossíveis”, e a torcida espera uma surpresa. A presença de Di María, mesmo prestes a deixar o clube, é vista como um trunfo emocional. No entanto, os adeptos exigem mais consistência para sonhar com os oitavos de final.
Em suma, a temporada do Benfica no Mundial reflete a paixão e a exigência dos seus torcedores. As críticas a Otamendi e Lage contrastam com o entusiasmo por Pavlidis e Prestianni, num equilíbrio que define o espírito benfiquista: crítico, mas sempre esperançoso.