O agente e antigo jogador Hassan Yebda afirmou que o extremo argelino Anis Hadj‑Moussa, do Feyenoord, “pode ficar um ano, dois ou três anos no Benfica e depois ir para um Real Madrid, Barcelona ou Manchester United”. Segundo Yebda, que conversou com a Bola Branca em 24 de julho de 2025, o jogador já afigura-se como possível substituto de Ángel Di María, destacando o seu perfil ofensivo e capacidade de desequilíbrio com o pé esquerdo. O antigo médio sublinha também que clubes europeus de topo têm interesse e veem potencial imediato nesta contratação.
A proposta planeada pelo Benfica rondaria os 15 a 20 milhões de euros, num valor que Yebda considera plausível, apesar de o Feyenoord ter comprado o atleta por cerca de 2,5 M€ em 2024. Yebda acredita que o Benfica pode fazer uma oferta ligeiramente inferior a 20 M€, com chance de ser aceite pelo clube holandês, que não precisa de vender urgentemente. O negócio surge no contexto da saída de Di María, com o Benfica a procurar repor a criatividade e poder de ataque que o argentino proporcionava.
Ainda que o interesse seja forte, até ao momento o Feyenoord classificou as primeiras investidas do Benfica como de “quantias ridiculamente baixas”, segundo o jornalista neerlandês Marcel van der Kraan. O extremo, de apenas 23 anos e contrato até 2029, destacou-se na temporada 2024/25 com 11 golos e 3 assistências em 43 jogos oficiais, somando atuações importantes na Liga dos Campeões. Por enquanto, o clube português continua a negociar com cautela, sabendo que existe concorrência e que o valor exigido pela formação neerlandesa pode chegar aos 20 M€.