“Assinei em setembro e o primeiro salário completo que recebi foi em fevereiro.” Esta declaração impactante revela uma realidade preocupante enfrentada por muitos jogadores em clubes com problemas financeiros. O atleta, que preferiu manter o anonimato, descreveu os meses de incerteza, onde teve de sobreviver com pagamentos parciais ou, em alguns casos, inexistentes.
Durante esse período, o jogador manteve-se focado nos treinos e nos jogos, mesmo com as dificuldades. “Foi uma fase complicada, mas continuei a dar o meu melhor em campo. Era a minha carreira em jogo,” explicou. Apesar da frustração, garante que nunca pensou em abandonar a equipa ou rescindir contrato, por respeito aos colegas e ao clube.
O caso levanta novamente o debate sobre a necessidade de maior fiscalização e transparência financeira nos clubes desportivos. Muitos atletas enfrentam atrasos salariais sem ter para onde recorrer, o que compromete não apenas o rendimento profissional, mas também a dignidade pessoal. As entidades responsáveis prometeram acompanhar a situação de perto e reforçar os mecanismos de apoio aos jogadores.