Com a nova temporada a arrancar e os mercados de transferências a fervilhar, o debate sobre quem se destaca mais entre Richard Ríos e Viktor Gyökeres ganha força, impulsionado pelas estatísticas impressionantes que ambos vêm apresentando. Apesar de atuarem em posições diferentes — o colombiano é um médio com funções mais defensivas e criativas, enquanto o sueco é um avançado letal — a comparação numérica revela dados interessantes.
Na última temporada, Richard Ríos, ao serviço do Palmeiras, participou em 48 jogos, somando 5 golos e 6 assistências, com uma média de 87% de passes certos e uma taxa de 3,2 desarmes por jogo. Já Gyökeres, que brilhou com a camisola do Sporting, disputou 52 partidas, marcou impressionantes 43 golos e forneceu 14 assistências, com uma média de 1,1 golos por jogo.
Embora Richard Ríos se destaque pelo equilíbrio, resistência física e contribuição tática no meio-campo, é inegável que Gyökeres teve um impacto ofensivo muito superior. Os números não mentem: em termos de contribuição direta para golos, o sueco foi decisivo em quase todos os jogos em que participou. Ríos, por outro lado, destaca-se pelo trabalho silencioso mas vital na construção e recuperação da posse, o que pode não refletir-se nos números, mas é crucial no rendimento coletivo.
Conclusão: se o critério for eficácia ofensiva, Gyökeres lidera claramente. No entanto, em termos de versatilidade, regularidade e equilíbrio tático, Ríos é uma peça chave que dificilmente passa despercebida aos olhos de um treinador.