Depois de deixar o comando da Seleção de Portugal após o Mundial de 2022, Fernando Santos atravessa um dos períodos mais difíceis da sua carreira. Nos últimos anos, somou três despedimentos consecutivos — Polónia, Besiktas e Azerbaijão —, além de enfrentar uma longa disputa com a Autoridade Tributária, que lhe exige milhões em impostos.
Apesar de ter levado Portugal ao EURO 2016 e à Liga das Nações em 2019, a sua saída da Seleção foi marcada por polémicas, incluindo um alegado desentendimento com Cristiano Ronaldo. Na Polónia, durou apenas seis jogos, com três vitórias e três derrotas, sendo afastado após perder com a Albânia.
No Besiktas, começou bem mas não resistiu a uma sequência negativa, acabando despedido antes do fim da temporada. Já no Azerbaijão, o cenário foi ainda pior: dez jogos sem vitórias, incluindo goleadas pesadas frente à Suécia e à Islândia, que ditaram o seu afastamento.
Fora das quatro linhas, a Autoridade Tributária acusou Fernando Santos de declarar valores muito abaixo do que recebia da Federação Portuguesa de Futebol entre 2016 e 2017, exigindo-lhe mais de 4,5 milhões de euros em IRS. Embora o Ministério Público tenha afastado a hipótese de crime fiscal, a batalha judicial continua.
Somando os últimos 32 jogos que orientou desde a saída de Portugal, Fernando Santos conquistou apenas 10 vitórias, um registo que deixa manchada a imagem de um treinador que outrora fez história no futebol português.
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