O extremo brasileiro Juninho, que actualmente representa o Celoricense, afirmou que mudar-se para Portugal foi a decisĂŁo que “salvou” a sua carreira no futebol. Segundo o jogador, se tivesse permanecido no Brasil, jĂĄ teria perdido “a chama pelo jogo”.
Nascido a 17 de Novembro de 2000, em Santa Rita (Minas Gerais), Juninho começou no Santarritense, mas a estagnação levou-o a procurar novos horizontes. Após a morte do pai, a oportunidade de vir para Portugal reacendeu a paixão pelo futebol.
A chegada a terras lusas deu-se atravĂ©s do MĂ©rtola United, em 2022. No entanto, problemas de inscrição atrasaram a estreia, levando o atleta a ficar quatro meses sem competir oficialmente. “Foi muito difĂcil ver os colegas a jogar enquanto nĂłs esperĂĄvamos”, recorda.
Posteriormente, representou o Castrense e o Termas de SĂŁo Vicente, encontrando no Norte de Portugal o ambiente competitivo que faltava. “Aqui vive-se o futebol de forma intensa. Foi aqui que voltei a sentir o jogo”, confessou, entre risos, ao declarar que a francesinha Ă© a sua comida favorita.
Juninho dedica o seu percurso ao pai, António Carlos Campos, conhecido como Aleluia, antigo jogador de clubes como Bahia, Mogi Mirim e Juventude-SP. O pai chegou a defrontar Pelé durante um jogo do exército paulista, algo que o filho guarda com orgulho.
“Tudo o que conquisto Ă© por ele. Sempre foi quem mais me incentivou. Esta chama veio toda do meu pai”, disse o jogador, emocionado.

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